7,65x17mm Browning | |
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Tipo | Pistola |
Local de origem | Estados Unidos |
Histórico de produção | |
Criador | John Browning |
Fabricante | Fabrique Nationale |
Período de produção |
1899 |
O calibre 7.65x17mm Browning, como é mais conhecido no Brasil; ou .32 ACP ( Automatic Colt Pistol), como é mais conhecido nos Estados Unidos; ou 7.65 mm Browning Short, ou 7.65×17mmSR Browning, ou .32 Browning Auto, ou simplesmente .32 Auto; foi um calibre desenvolvido por John Browning para o uso nas pistolas semi automáticas M1900, introduzido no mercado pela Belga FN (Fabrique Nationale) em 1899.
Na época o calibre foi um sucesso, sendo adotado por vários países.
Durante muito tempo, acreditou-se ser pivô na Primeira Guerra Mundial, com o assassinato de Franz Ferdinand. Hoje se sabe que a arma do atentado foi uma FN modelo 1910 em calibre .380 ACP. Na a Segunda Guerra Mundial, foi empregado no suicídio de Adolf Hitler com uma Walther PP calibre .32 ACP.
Foi desenvolvido no sistema blowback que não possuíam o mecanismo de travamento da culatra.
O calibre não deve ser confundido com a 7,65 mm Luger, nem mesmo com o mais recente 7.65 mm Tokarev que usa um estojo mais longo.
O calibre pode ser usado em espingardas de cartucho .30, e em alguns modelos é dispensado até a luva de conversão de calibre. Apesar de algumas literaturas recomendarem o uso de uma luva, não se faz obrigatório.
O .32 ACP também ganhou fama nas mãos do personagem fictício 007 que contrariando os conselhos para o uso de uma arma potente, prefere a Walther calibre .32 ACP. O filme faz uma correta relação ao usuário do “especialista”, que usa o calibre necessário para sua correta utilidade. Por ser um calibre com pouco poder de parada, o 7.65 x 17 mm Browning não tem praticidade na imobilização do adversário com vida. No filme, seu uso faz correta relação de um calibre que só tem boa utilidade se for para matar e não para parar o oponente. Mesmo os projéteis ponta oca, que melhorariam o poder de parada, não apresentam vantagem considerável frente a um.38 Special, no quesito stopping power.
No Brasil, teve seu auge de popularidade na década de 1980, por ser, até dezembro de 1987, o maior calibre de pistola semi automática permitido a civis. O lançamento da pistola Taurus PT-57 S, em 1982, foi responsável pelo início da popularização das pistolas, em detrimento dos revólveres, como arma de defesa pessoal. Seu uso entrou em declínio com a liberação do .380 ACP para civis.